Policia Civil abre inquérito para examinar suposta lavagem de dinheiro dentro do Sport Club Corinthians Paulista.

Pessoas sendo investigadas:

Antes de tudo, estão sendo investigados pela Polícia o ex-presidente Andrés Sanchez, o presidente Duilio Monteiro Alvez, os conselheiros Manoel Ramos Evangelista, André Luiz de Oliveira que é conhecido como André Negão (Candidato a presidência pela situação) e o empresário Fernando Garcia.

Investigação: a casa caiu:

Inicialmente, a Polícia Civil do Estado de São Paulo abriu uma investigação dentro do clube alvinegro, este inquérito foi aberto pelo delegado Tiago Fernando Correia, depois da solicitação do Ministério Público, que recebeu três denúncias anônimas diferentes em datas distintas.

A saber, o inquérito irá examinar se as pessoas investigadas utilizaram os recursos financeiros do clube para fins pessoais e se espalharam informações com terceiros de forma indevida.

Anteriormente, a Polícia recebeu uma denúncia alegando transações financeiras fraudulentas envolvendo jogadores, contratações e patrocínios no Corinthians. Portanto, o delegado Tiago Fernando Correia confirmou as informações à coluna da Uol.

O Lado dos Acusados na Investigação:

Em suma, o Corinthians criticou a abertura do inquérito em uma declaração à mídia.

-“Indivíduos sem escrúpulos estão novamente usando o anonimato para tentar, de forma caluniosa, implicar o clube e terceiros em investigações. Recentemente, agiram de maneira semelhante, mas essa denúncia apócrifa, sem fundamento, foi prontamente arquivada. Agora, como é apenas uma repetição e diante da total falta de justificativa, será novamente arquivada. No entanto, estamos solicitando uma investigação policial para descobrir quem fez essa denúncia caluniosa e falsa comunicação de crime, e quais são seus motivos reais, para que sejam responsabilizados adequadamente“-, afirmou o clube em um comunicado.

Em princípio, João de Oliveira, advogado de Andrés Sanchez, considera o inquérito uma questão política, já que o clube terá eleições presidenciais no final do ano.

-“É um fato completamente político. Alguém está usando o aparato do Estado para fazer política. É uma denúncia anônima, sem fundamento. Vamos entrar com um habeas corpus pedindo o encerramento do caso. O Supremo Tribunal Federal tem o entendimento de que denúncias anônimas não são suficientes para abrir um inquérito“-, disse o advogado.

Dessa maneira, Emanoel Evangelista, conhecido como Mané da Carne, afirma que não tem conhecimento do inquérito e acredita que seja devido às eleições. Com isso, André expressou uma opinião semelhante.

-“Fiquei sabendo através do Dr. João de Oliveira, que vai me representar no caso. Ouvi dizer que é uma denúncia anônima sem fundamento. É uma questão política devido às eleições no clube“-, declarou André.

Além disso, outro indivíduo mencionado, o empresário Fernando Garcia, também se manifestou. -“Eu não tenho conhecimento do que você está me dizendo. Não recebi absolutamente nada [sobre o inquérito]. Quando eu receber, eu te informo“-, disse Garcia.

Polícia Civil emite nota

Por fim, a Polícia Civil emitiu uma nota explicando que o caso está sob sigilo judicial.

-“O caso está sendo investigado sob sigilo por meio de inquérito policial pela 4ª Delegacia de Investigações sobre Lavagem ou Ocultação de Bens e Valores do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). Outros detalhes estão em segredo para garantir a independência das investigações“-, afirmou a Polícia.

Créditos:

Coluna Uol.