O volante Aníbal Moreno foi apresentado pelo Palmeiras, nesta quarta-feira (10), na Academia de Futebol, e recebeu a camisa número 5 da presidente Leila Pereira. O argentino de 24 anos chega para brigar pela titularidade como primeiro volante.
– “No Racing, eu era volante central, de 5 somente, mas estou à disposição da comissão técnica na posição que me precisarem. Eu me sinto confortável jogando de 5, mas vou estar à disposição deles” – afirmou Moreno.
Moreno era desejo antigo
O argentino era um desejo antigo do Palmeiras. No meio do ano, a diretoria tentou a contratação e a liberação do jogador de imediato, mas a negociação com o Racing não evoluiu. O Verdão insistiu nesta janela e conseguiu o reforço. Portanto, a contratação de Aníbal Moreno custará US$ 7 milhões (R$ 34,4 milhões na cotação atual) fixos ao Palmeiras, além de mais US$ 1 milhão (R$ 4,9 milhões na cotação atual) em bônus.
– “Nós estávamos em plena competição da Libertadores, era muito tentador que um clube como Palmeiras lhe busque, mas sou muito comprometido com clube, com meus companheiros. Quis tomar a decisão com tranquilidade porque não dependia só de mim. O desejo de vir foi maior porque se mostraram muito interessados em mim e graças a Deus estou aqui” – recordou.
Aníbal treinou com o elenco desde a reapresentação, na última segunda-feira (08). A estrutura do Palmeiras impressionou o volante, que assinou contrato até o final de 2028.
– “A estrutura do clube é impressionante, uma das melhores da América. Não conhecia, mas já havia ouvido falar, me impressionou e vou estar à disposição para tudo. A verdade é que me receberam muito bem” – disse.
– “O que Palmeiras representa a nível do último ano, da história muito grande, a verdade é que estou muito orgulho e feliz. Espero estar à altura desse grande clube, que fez um esforço muito grande para me contratar e isso que me motiva” – finalizou Moreno.
Veja mais respostas do volante
Sobre jogar no Palmeiras
– “O Palmeiras fez um esforço muito grande em outro momento para a minha contratação, mas sempre me mantive tranquilo e focado no meu ex-clube, o Racing. Mas estou muito feliz de estar aqui e pelo esforço que o Palmeiras fez para que eu esteja aqui.”
Adaptação ao futebol brasileiro
– “Falei com Flaco, ele me falou da adaptação. Joguei com outras equipes do Brasil, sei da classe que o futebol tem, o futebol argentino é muito competitivo, mas me dizem que o brasileiro também. Sou jogador de muito esforço vou dar o melhor de mim, o grupo me recebeu muito bem e isso é importante para os jogadores que chegam.”
Adaptação do idioma
– “Eles me ajudam muito com a linguagem, compartilhamos todos os dias, vou repetir me receberam muito bem, vou aos poucos entendendo o português e me adaptando melhor.”
Disputa por posição
– “Nesses poucos dias que estou aqui, sei a classe dos jogadores que estão no meio de campo. Zé tem muita técnica, qualidade. Vou saber onde me necessitam e sempre estou à disposição. Zé Rafael, Fabinho, Richard Rios, Atuesta, Menino, tem muita qualidade e tenho que me adaptar a eles também.”
Relação com a torcida
– “Não sei se ídolo. O Racing tem uma torcida muito grande, joguei muitas partidas, as pessoas me mostraram muito carinho. Falando sobre a torcida do Palmeiras estou aqui para competir, gosto de ganhar e o importante é o grupo ganhar, ganhar, e que eu possa entrar no coração das pessoas e para isso que estou aqui.”
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Foto: Fabio Menotti/ Palmeiras