O Internacional volta à campo pela Copa Conmebol Libertadores da América na próxima terça-feira (18). Em duelo contra o Metropolitanos, da Venezuela, o Colorado busca a primeira vitória na competição. Nos treinamentos que antecedem o confronto, contudo, o técnico Mano Menezes prepara um Inter com duas errôneas mudanças.

No empate diante do Fortaleza, no último sábado (15), pelo Campeonato Brasileiro, um dos principais destaques foi o goleiro John. Apesar da saída errada no gol adversário, que atribuo mais à falta de ritmo de jogo do que a um erro técnico, o arqueiro foi responsável por pelo menos três defesas importantes que salvaram o time de Mano Menezes da derrota.

Qual a recompensa que John receberá de Mano Menezes depois disso? O banco de reservas. Mesmo com Keiller em péssima fase, e até vaiado diante do CSA, o treinador do Internacional garantiu que o goleiro criado nas categorias de base voltará aos onze iniciais. Depois da atuação de John contra o Fortaleza, esse é o primeiro grande erro do técnico.

Já o segundo erro, que Mano Menezes está prestes a cometer, está na defesa. Rodrigo Moledo fez uma gigante atuação contra o Fortaleza. De carrinho, salvou ao menos dois gols certos do adversário, além de comandar a defesa na bola aérea. Por mais que tenha idade avançada, 35 anos, o zagueiro merecia nova oportunidade ao lado de Vitão.

De quebra, o “substituto” de Rodrigo Moledo será Gabriel Mercado. Por mais que o argentino tenha feito um 2022 espetacular, nesta temporada ele vem rendendo abaixo. Ele falhou, por exemplo, nos dois gols do Caxias, nas semifinais do Gauchão, e no tento do CSA, na estreia pela Copa do Brasil. Portanto não há justificativa para Mano Menezes mandar Moledo novamente ao banco de reservas.

Outro erro de Mano?

Além de Rodrigo Moledo e John, outra troca discutível que Mano Menezes está prestes a realizar é o retorno de Luiz Adriano ao time. Este, todavia, não considero um erro grave, pois o substituto, Alexandre Alemão, também não dá resposta muito acima do titular. Ao que tudo indica, somente em julho, quando desembarca o equatoriano Enner Valencia, o Internacional não sofrerá mais com seus centroavantes.

Foto: Ricardo Duarte / Internacional