Desde 20 de janeiro de 2022, Daniel Alves permanece detido após ser acusado de estupro e aguarda o julgamento marcado para 5 de fevereiro. No entanto, no sábado (30/12), a mãe do jogador, Maria Lúcia Alves, utilizou as redes sociais para expor o rosto e o nome da vítima, mesmo considerando que o caso está sob sigilo judicial.

Mãe de Daniel Alves vai ser processada

Através do Instagram, Lúcia Alves atacou a vítima, questionando se ela está verdadeiramente sofrendo após o abuso, uma vez que aparentemente leva uma vida normal, participando de festas e celebrando eventos como aniversários e Halloween. A situação ganhou destaque na imprensa nacional e internacional, uma vez que o rosto e o nome da mulher ainda não haviam sido revelados.

De acordo com o G1, o tribunal em Barcelona encarregado do caso ainda não emitiu um pronunciamento sobre o novo processo contra a mãe de Daniel Alves até o momento da última atualização desta reportagem. A defesa da suposta vítima, ao se manifestar para a imprensa espanhola, argumentou que as imagens escolhidas para o vídeo compartilhado nas redes sociais por Lucia Alves infringem a privacidade da jovem, direito este assegurado pela Justiça espanhola desde o início do processo.

Relembre o caso

O ex-jogador da seleção brasileira, Daniel Alves, enfrenta acusações de estupro em uma boate de Barcelona em 30 de dezembro de 2022. Jogador nega as acusações.

Desde janeiro de 2023, quando prestou um segundo depoimento à polícia e apresentou contradições, Daniel Alves está em prisão preventiva sem direito à fiança. Ele permanecerá no mesmo presídio nos arredores de Barcelona enquanto aguarda julgamento. O brasileiro modificou sua versão pelo menos três vezes: inicialmente, negou conhecer a denunciante durante uma entrevista em um programa de TV na Espanha.

Em abril, já detido, admitiu à juíza do caso ter mantido relações sexuais consensuais, sem penetração, com a jovem. Ele justificou a mentira inicial como uma tentativa de esconder uma relação extraconjugal de sua agora ex-esposa, Joanna Sanz. Em uma última versão, Daniel Alves reconheceu a penetração, reiterando que a relação foi consensual, o que a suposta vítima nega. Portanto, na Espanha, acusações de estupro são investigadas como agressão sexual, e as condenações podem resultar em penas de prisão entre 4 e 15 anos.

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Foto: Reprodução/ Instagram