Fluminense venceu o Al Ahly nesta terça-feira, por 2 x 0, pela semifinal da Copa do Mundo de Clubes FIFA, e o técnico Fernando Diniz foi só elogios.

Em suma, Diniz foi direto. “O time tem uma característica muito forte (…). Tem uma característica de insistir, persistir, perseverar e resistir. Não desiste nunca. Chega a ser teimoso (…) Está de parabéns!“.

Nesse momento, o técnico do tricolor carioca também ficou satisfeito com a atuação de John Kennedy. “Ele tem potencial de se tornar um jogador brilhante. Ele tem o carisma do gol e uma longa trajetória pela frente. Um jogador muito especial. Predestinado“.

Experiência fez a diferença

Apesar dos elogios aos jovens, Diniz também destacou a colaboração dos mais velhos. “Acho que faz diferença. O pênalti sobre Marcelo talvez tenha sido o lance mais decisivo. Ele e Ganso fizeram uma partida brilhante, um jogo sólido“.

Porém, ele também viu méritos no adversário. “A gente percebe que são jogadores que têm muita consciência da própria condição física e são muito rápidos“.

No entanto, admitiu dificuldades durante a partida. “O campo estava bom, mas muito diferente do que estamos habituados. Mais alto, sintético, mas, passando o nervosismo inicial, conseguimos impor o nosso ritmo“.

Al-Ahly deixou Diniz impressionado

Em princípio, o técnico da equipe brasileira se impressionou com o time egípcio. “Gostei muito deles. É um time organizado, bem treinado e com bons jogadores“.

Depois disso, ele respondeu algumas perguntas dos repórteres relativas aos ajustes realizados durante o jogo. “A gente deixou de ser a gente. Já no segundo tempo, pusemos os pés no chão e ficou claro que a gente podia fazer melhor“.

Pensando na final

Em resumo, Fernando Diniz agora só vê a decisão. “A gente já solicitou a adaptação do campo para treinar. Obviamente, vamos assistir o jogo de amanhã (Urawa Reds x Manchester City) e mapear e estudar o máximo possível, além de descansar, num primeiro momento, para fazer um grande jogo na finalíssima“.

Para encerrar, ele falou um pouco sobre Seleção Brasileira. “A gente sabe que tem que melhorar. A gente sabe que tem que se regenerar, mas os jogadores da Seleção estão trabalhando muito pela evolução“.

Todavia, Diniz não poupou a organização do futebol brasileiro. “O número de jogos no Brasil é excessivo e, em comparação a um país como Portugal, somos obrigados a percorrer milhares de quilômetros pelo território e, como brasileiros, acabamos nos adaptando“.

Crédito imagem: Reprodução/YouTube